*Período de análise: março de 2020; Contexto: global.
Os serviços financeiros representam uma pequena parte da conversa geral sobre Covid-19.
Highlights:
À medida que questões como a recompra de ações voltam à tona, as bolsas em queda e o aumento do desemprego são discutidos com mais frequência.
Demissões e pedidos de ajuda com subsídios a governos foram temas que elevaram os volumes de conversas.
Imprensa e redes sociais:
Principais vozes: empresas
Banco do Brasil
Ampliou em R$ 100 bilhões a oferta de crédito, montante distribuído entre pessoas físicas, pessoas jurídicas, produtores rurais e também os estados e municípios. Os gerentes do banco foram orientados a acompanhar de perto a situação de cada cliente.
BNDES
Anunciou uma série de medidas para minimizar os efeitos da crise, no total de R$ 97 bilhões. Também anunciou que participará, em parceria com a União, o Banco Central e os demais bancos públicos e privados, de um programa emergencial de crédito, com duração de dois meses, para a folha de pagamento de empresas com faturamento anual entreR$ 360 mil e R$ 10 milhões.
Caixa Econômica Federal
Como maior banco público do País – anunciou medidas direcionadas por segmento/grupo de pessoas, por ordem de urgência comprovada para garantir liquidez e apoio aos brasileiros junto ao governo federal. Entre as iniciativas está o Auxílio Emergencial a pessoas de baixa renda, desempregados e informais. Junto a ministérios, efetuou o pagamento de auxílio que oscila entre R$ 600 e R$ 1.200. Estima-se que a operação beneficie mais de 100 milhõesde pessoas.
Bradesco, Itaú e Santander
Os três maiores bancos privados do País se uniram para doar 5 milhões de testes rápidos de detecção da Covid-19, além de equipamentos médicos, como tomógrafose respiradores. Força-tarefa composta por profissionais de cada uma das instituições, sob orientação do Ministério da Saúde, definiu a logística para a importação dos kits de testese equipamentos.
Principais vozes: personalidades
Gustavo Montezano, presidente do BNDES: anunciou um primeiro conjunto de medidas, de caráter transversal, envolvendo liquidez e solvência das empresas, direcionamento de recursos e ações para mitigação da queda do poder de compra dos trabalhadores no valor de R$ 55 bilhões.
Rubem Novaes, presidente do BB: afirmou que “a ciência médica é tão ou mais imprecisa que a ciência econômica” ao defender o isolamento vertical. Defende que o crédito continue disponível aos clientes.
Pedro Guimarães, presidente da CAIXA: anunciou a redução de taxas de juros e ampliação dos prazos de financiamentos.
Guilherme Benchimol, fundador da XP Investimentos: defendeu a criação de um plano Marshall – pacote de reconstrução da Europa depois da Segunda Guerra Mundia e, junto a outros empresários, cobrou medidas mais robustas do governo federal para evitar a alta do desemprego e do caos social no País.
Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank: defende a importância das fintechs nesse momento de pandemia e o papel do Nubank em ajudar seus clientes de maneira 100% digital.