63% dos consumidores irão olhar o comportamento de uma empresa durante a Covid-19 antes de comprar seu produto

A FleishmanHillard produziu estudo, por meio de sua área de pesquisa True Global Intelligence, sobre o comportamento do consumidor pós-covid. A pesquisa intitulada “Covid-19 Mindset: A colisão de questões – Segunda Onda” foi realizada em sete países (Estados Unidos, Reino Unido, China, Coreia do Sul, Itália, Alemanha e Canadá), entre 8 e 19 de junho.

Um dos dados mais relevantes apontados é de que 80% dos consumidores revelaram que a pandemia mudou a forma como veem o mundo. O que ele compra e a maneira como ele vê as marcas também está diferente: 63% deles irão olhar o comportamento de uma empresa durante a Covid-19 antes de comprar seu produto e 62% dizem que os produtos e serviços que antes pensavam que eram importantes não são mais.

A pesquisa mostra insights de que o racismo sistêmico, discriminação e violência contra a mulher, se tornaram temas essenciais para a população mesmo em meio à pandemia. O consumidor espera que as marcas apresentem ações e posicionamento sobre esses assuntos. Eles vão exigir que os líderes da empresa usem a pandemia para repensar mais do que apenas expectativas financeiras e desafios imediatos, será necessário haver uma nova conversa, baseada em valores. Nesse sentido: responsabilidade compartilhada (58%), sacrifício compartilhado (58%) e valores compartilhados (46%) deverão ser as diretrizes para as empresas se posicionarem e resolver questões sociais.

O estudo também avaliou o sentimento das pessoas em relação ao cenário atual. O medo de que as restrições sejam reduzidas muito rapidamente e possam causar um aumento na taxa de infecção está presente em 71% dos participantes. Além disso, 56% veem as pessoas ao seu redor como mais perigosas do que antes (dado versus a primeira pesquisa realizada em abril 26%).

A expectativa de quando tudo voltará é de 50% dos entrevistados, em comparação ao mesmo estudo realizado em abril, o número dobrou. O tempo em que a vida levará para ser normalizada aumentou para 7 meses e meio, contra 4 meses e meio do primeiro levantamento.

Quer saber quais dados mais o estudo trouxe? Clique aqui e baixe gratuitamente a pesquisa na íntegra.