SXSW: o resumo, por quem passou por lá

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Um dos maiores festivais de inovação e criatividade do mundo, o SXSW encerrou sua edição de 2019. Ao longo de quase dez dias a cidade norte-americana de Austin, no Texas, foi palco para o que há de mais inspirador e inovador quando o assunto é tecnologias imersivas, o novo marketing de Influência e o novo PR, blockchain, além de muita música e cinema. O festival consolida-se como hub fundamental para entendermos novos comportamentos e mudanças na forma de se relacionar e criar conexões. Nossa equipe aproveitou o encerramento do evento para ouvir mentes interessantes que passaram por lá. Confira.

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Fabiana Fragiacomo – head de marketing do instituto Ayrton Senna

“Tem três coisas que são importantes pra mim e que tiro do SXSW. A principal é dar noção de rumo, um senso de direcionamento. Outro ponto fundamental é networking cross area, conversar e ouvir outras perspectivas.  Também achei muito interessante reparar nesse movimento “de volta às origens”, quando as relações humanas, a educação e todas as áreas estão olhando para uma preocupação humanitária com pessoas do mundo inteiro.”

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Marcelo Madureira – empresário e humorista

“Acho interessante esse paradoxo de um mundo digital x mundo presencial e face a face. Minha percepção é a de que estamos inaugurando um novo período – com Inteligência Artificial, Machine Learning e uma avalanche de conteúdo e velocidade estonteante. Isso assusta, claro, porque as pessoas não sabem o que é e nem como será, mas, no entanto, é um contexto muito interessante de observar.”

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Jorge Espírito Santo – Diretor Artístico do programa Fantástico, da TV Globo

“O evento foi extremamente proveitoso e uma oportunidade única. É preciso driblar o FOMO (Fear of Missing Out) porque muita coisa acontece ao mesmo tempoFiquei muito impactado com algumas coisas que assisti como a palestra da mais jovem Congressista dos Estados Unidos, a Alexandria Ocasio-Cortez (política e ativista muito influente nas redes sociais).”

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Mauro Castro – Motion Designer selecionado pela Apex e que criou projeto de Realidade Aumentada para livros de medicina.

“Sem dúvida é o maior encontro de empresas inovadoras. Figurar ao lado dessas empresas nos coloca no patamar dos grandes. Inovação é algo que se faz no dia a dia. Você precisa colocar o que já faz com um jeito novo de olhar, sob uma nova perspectiva. É isso que eu acredito ser inovação.”

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Guilherme Sawaya  – Head de marketing digital da Cyrela

“Este foi meu terceiro ano e a percepção que tive desta vez é que agora estamos vivendo o momento da sedimentação do conteúdo, estamos nos organizando de um jeito que seja bom para a sociedade. Agora é também o momento de colocar em prática as tendências que observamos no festival. Além de mindfulness, vi e ouvi também muito sobre a questão da diversidade de idade. Mas como incluímos essas pessoas de volta ao mercado de trabalho e como extraímos todo o potencial desse intercâmbio? “

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Carol Conway diretora de assuntos regulatórios e institucionais do Grupo UOL

“Foi a minha primeira vez no SXSW e me chamou atenção o quanto hoje é importante ter repertório de várias áreas em vez de um conteúdo específico. Antes tinha que se especializar num único tema. Hoje é muito importante fazer conexões de vários assuntos. A tecnologia está evoluindo e cada vez mais chegando próxima da interpretação do que é o ser humano. Mas ao mesmo tempo, há a busca do ser humano em evoluir. Observei o começo deste movimento pendular. No aspecto profissional, a regulação começa a entrar na agenda. Lei, política e regulação passa a fazer parte da cena tech mais do que nunca.”

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Rafael Arraes – Diretor de Planejamento e Criação da Dream Factory

“Esta foi minha segunda vez em Austin e este ano decidi focar em painéis relacionados à China, saí um pouco do mainstream. A China vai dominar Inteligência Artificial, VR, as indústrias que não se moldarem e não mudarem vão acabar”.

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Fernanda Takai – cantora

“Foi minha primeira vez no Festival.  Austin é conhecida mundialmente como a capital da música e eu vim com o foco de trazer um pouco do nosso DNA, com muita Bossa Nova e Jazz. A música tem esse apelo mágico e abre oportunidades, e que tem muito a ver como toda a atmosfera do evento”