COMO DIRECIONAR AÇÕES SOCIAIS NO ENFRENTAMENTO DO COVID-19?


Muitos clientes estão fazendo esta pergunta: “O que devemos fazer para ajudar em meio à crise do Covid-19?” Não é fácil responder diretamente, são muitas as necessidades e as possibilidades.

A FleishmanHillard preparou uma lista inicial de perguntas e ponderações que vão ajudar a pensar, refletir e identificar para os clientes o melhor caminho. A melhor ação para quem faz e para quem recebe.

01. Inicie com a missão, a visão e os valores da sua empresa. O que os seus princípios indicam que deve ser feito?

02. Neste momento, qual infraestrutura sua organização possui e pode oferecer para uso de outras pessoas e/ou empresas? Armazenagem? Frota / transporte / logística? Força de vendas? Fabricação? Espaço de escritório? Estacionamentos? Plataformas de comunicação?

03. Quais as redes de relacionamentos que sua organização possui e que podem ser acionadas? Cadeia de fornecedores? Parceiros de negócios? Políticos? Voluntários? Funcionários? Embaixadores? Como você pode convencê-los a trabalhar junto e fazer algo maior do que se fizesse sozinho?

04. Agora, olhe para estes públicos e pergunte não apenas o que cada um pode fazer, mas também o que cada um pode precisar. Existe um ponto questionável, que, em seu cenário, você pode ou deve abordar?

05. É importante que as empresas perguntem: “O que é importante para nossos funcionários agora? Como e onde eles querem que façamos a diferença?” Uma opção seria dar ideias de crowdsourcing, que cria uma oportunidade para ouvir a força de trabalho e envolvê-la no desenvolvimento e na implementação da solução.

06. Essa é uma crise que tem início na área da saúde. Qual é a conexão mais lógica para sua organização com o sistema de saúde? Neste momento, todos estamos pensando em médicos e enfermeiros. Mas hospitais tem outros profissionais que continuam trabalhando: seguranças, manutenção, operação de alimentação, por exemplo. Sua empresa tem capacidade de ser útil ou relevante para um desses segmentos?

07. Esta é uma crise econômica. Portanto, a primeira ideia para a qual as pessoas normalmente se voltam é financeira. Para qual instituição sua empresa pode doar dinheiro para assistência emergencial? Este é um bom começo, mas existem outras opções de ajustar a necessidade financeira e a oportunidade de ajudar:

•  Atualmente, o que sua organização pode comprar para ajudar?

•  Como sua empresa pode investir em pessoas para garantir que elas prosperem quando essa fase acabar?

•  Neste momento, como sua organização pode ajudar os desempregados e os profissionais liberais ter renda que garanta sua sobrevivência?

•  Existem algumas dívidas que sua organização pode perdoar entre fornecedores que estão passando por situações muito delicadas?

•  Sua organização pode fazer empréstimo aos funcionários para suprir necessidades temporárias?

08. Quem está sendo “esquecido” durante a crise que pode ser especialmente relevante para sua empresa?

09. Lembre-se da hierarquia de necessidades de Maslow (cinco categorias de necessidades humanas: fisiológicas, segurança, afeto, estima e realização pessoal). Sua empresa está pronta para auxiliar em uma dessas necessidades? Como e por quanto tempo?


Algumas ações muito importantes a serem feitas, neste momento, pelas empresas:

•  Revise as estratégias filantrópicas atuais (pré-Covid-19) e avalie se esse novo normal pode impactar essa estratégia, estruturalmente, a longo prazo. As consequências do C19 terão um enorme impacto nos parceiros sem fins lucrativos e nas necessidades de seus constituintes.

•  Alguns conselhos que temos dado a curto / próximo prazo foca na importância de ações imediatas para achatar a curva, proteger os profissionais de saúde e fornecer alívio para as necessidades básicas da população.

•  Na segunda fase, aconselhamos as empresas a identificar oportunidades para ajudar de formas mais específicas e com ligação com seus negócios / setor.

Dê uma perspectiva geral de responsabilidade social e ambiental e governança, separado de ações de filantropia:

•  Este não é o momento para ser visto recuando em compromissos e atividades da empresa já acordadas. Diversos públicos participam desses programas. Não é preciso parar projetos ligados a temas extremamente relevantes, como mudança climática, diversidade e inclusão e uma série de outras questões relacionadas a funcionários.