O primeiro passo para gerir a crise é entendê-la

Mais do que comunicar medidas de como conter uma crise, é preciso que as empresas entendam o tamanho dela e o cenário em qual estão envolvidas. A partir da análise desse histórico, será possível o entendimento e posterior preparo adequado para definir ações estratégicas e metas de curto a longo prazo.

Com uma crise já existente, como do Covid-19, mais do que protagonismo, as empresas precisam compreender que este é um momento coletivo de aprendizados. E, independentemente do tamanho ou setor de atuação, as dúvidas são, praticamente, as mesmas: como manter as atividades geradoras de receita diante da queda da demanda do consumidor? Como aplicar minhas diretrizes políticas diante desse cenário? Estas são apenas alguns dos exemplos.

Mesmo diante da pouca clareza do tempo e das restrições que ainda podem ser aplicadas, nossos especialistas em gestão de crise estão trabalhando em uma força-tarefa para produzir conteúdo factual com objetivo de auxiliar as tomadas de decisão.

É com isso, que abrimos a nossa news quinzenal com três regras testadas e comprovadas de gerenciamento de crises que se aplicam para todas as instituições neste momento.

 

  1. Primeiro, as organizações que gerenciam crises de maneira eficaz podem surgir com uma reputação e relacionamentos mais fortes. Os principais stakeholders – funcionários, parceiros, fornecedores, consumidores e demais partes interessadas – buscam transparência, autenticidade, clareza e comunicação constante. O público não precisa de todas as respostas. Em vez disso, o que é necessário é consistência de mensagem, fatos e atualizações regulares sobre desenvolvimentos das ações corporativas.
  2. Segundo lugar, a preparação continua sendo a chave para caminhar pela crise e sair dela com a reputação intacta. O planejamento de cenários para o impacto a curto prazo da pandemia Covid-19 e a estratégia de recuperação a longo prazo são fundamentais para as empresas não apenas sobreviverem à incerteza imediata, mas também estarem bem posicionadas para prosperar quando a vida voltar ao normal.
  3. Terceiro e, finalmente, devemos lembrar que esta é, acima de tudo, uma crise humana, cujo impacto está sendo sentido pelas pessoas mundialmente. Por isso, é preciso saber se posicionar. Evitar que os vazios de linguagem corporativa tomem conta e se posicionar de maneira confiante e assertiva. Levando sempre informações relevantes e objetivas para todos – começando pelos funcionários.

Coloque sempre as pessoas em primeiro lugar como colaborador e cidadão. A partir disso, sua empresa estará apta a não só sobreviver como a aprender e evoluir, de maneira autêntica e eficaz, diante da crise.