VAREJO E E-COMMERCE NO CONTEXTO COVID-19

*Período de análise: março de 2020; Contexto: global.

 

 

A mudança atual para uma economia dominada pelo varejo online obriga os varejistas a se adaptarem às mudanças no comportamento de compra. A incerteza obscurece as lojas físicas, à medida que as empresas físicas recorrem às táticas online para se manterem.

 


Highlights:

Raiva e medo dominam as conversas em torno das compras de supermercados, pois consumidores compram alimentos e itens essenciais motivados por pânico.

Os consumidores recorrem à pilha de estoques, com medo de escassez. Com cada vez mais países empregando condições de bloqueio

Imprensa e redes sociais:


Principais vozes: empresas

Walmart

A companhia continua a caminho de contratar 150.000 novos trabalhadores temporários, abrir os primeiros sites de coronavírus drive-thru e dedicar uma hora especial de compras toda semana para consumidores da 3ª e 4ª idade.

Amazon

Planeja recrutar 100.000 funcionários de entrega e centro de armazenamento, enquanto luta para acompanhar o aumento das compras online e os trabalhadores que exigem proteção.

Mercado Livre

Surpreendeu ao alterar a marca para um símbolo que remete ao distanciamento social. Em vez de mãos dadas, cotovelos se cumprimentam. A empresa também se uniu à Cruz Vermelha Brasileira em uma campanha nacional de doação para arrecadar fundos e apoiar os mais vulneráveis nesse cenário de pandemia. A marca também anunciou que está moderando anúncios de álcool gel, máscaras, produtos de higiene e segurança sanitária para coibir a prática de preços irregulares ou propaganda enganosa no marketplace e retirou a comissão de venda sobre os itens de primeira necessidade.

Principais vozes: porta-vozes

Governador de Minnesota, Tim Walz: assinou uma ordem executiva classificando os trabalhadores que envolvem o setor de alimentos, do preparo à venda, como “essenciais Tier 2”. Seus filhos em idade escolar vão receber cuidados gratuitos durante o dia.

Narendra Modi, primeiro-ministro da Índia: pede que as pessoas não recorram à compra de pânico após uma ordem de isolamento de 21 dias, permitindo que apenas os prestadores de serviços essenciais continuem abertos.

Luiza Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza: reforçou nas declarações para que os empresários tivessem calma até saber as ações do governo e não demitissem nesse momento. Após o anúncio das medidas da União, divulgou alertando que ainda demorariam um pouco a chegar e endossando o pedido de “calma”.