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Todo mundo está cansado de saber que as redes sociais mudaram a forma como as marcas interagem com os consumidores porque centenas de dados sobre as pessoas são gerados através de um clique. Mas, hoje, o grande desafio é o que fazer com esses números e poucos conseguem fazer isso bem.
As primeiras perguntas a serem feitas são: Como lidar com esses números sem cair nas armadilhas de métricas quantitativas? E o que são essas métricas?
Muitos autores tendem a chamá-las de “Métricas da Vaidade”.
Curtidas, compartilhamentos, reactions, retweets, pageviews, views, inscrições em canais do YouTube e etc.
No universo das Relações Públicas, visitantes do site, ranking de SEO, menções, engajamento, comentários, visualizações, compartilhamentos dos seus conteúdos e taxa de rejeição – são algumas das métricas mais usadas.
Mas curtida por curtida não é estratégia.
Antigamente, um RT, um compartilhamento ou um like significavam um aumento no alcance do conteúdo. Hoje, depois das constantes mudanças no algoritmo do Facebook, Instagram e praticamente todas as redes, o alcance orgânico beira o zero. Enquanto isso, as gigantes do ramo, lideradas pelo conglomerado de Zuckerberg, vendem impressões e alcance, números vagos que não garantem se as pessoas vão realmente absorver o conteúdo.
O termo “Métricas da Vaidade”, é ouvido desde 2015 e até agora, agências, marcas e empresas, batem cabeça definindo KPI’s ineficientes e dando mais valor à quantidade de seguidores para colocar no relatório. Se de um lado sobra número, do outro, falta entender mais profundamente o que cada dado significa e o mais importante com quem estão falando.
Muito like mais atrapalha do que ajuda porque curtida acaba não sendo nada, se não gerar conhecimento de marca, vendas e crescimento da empresa. As possibilidades podem ser infinitas se conseguirmos romper esse pensamento e, de fato, é uma maneira incrível de otimizar custos de campanhas (e de negócios).
E as grandes da tecnologia já estão antecipando essa realidade.
Durante a conferência F8, o principal evento anual do Facebook, Mark Zuckerberg anunciou algumas novidades.
Uma das principais mudanças foi o início dos testes para esconder o número de curtidas que uma foto ou vídeo recebe no Instagram. A ideia dos é que até o número de seguidores poderá ficar oculto
Segundo alguns executivos, dentre os motivos, está a preocupação da comunidade entorno do crescimento nos casos de depressão e ansiedade entre jovens, que muitas vezes são causados ou desencadeados pelas redes sociais.
Outro motivo, este bem mais claro, surge depois dos seguidos escândalos de vazamento e uso de dados, como o da Cambridge Analytica. Mark Zuckerberg já vinha mostrando preocupação sobre a proteção de dados, desde o começo do ano, em seu blog: “Acredito que o futuro da comunicação vai ser cada vez mais privado. Serviços encriptados, nos quais pessoas tenham segurança de que o que elas falam entre si vai permanecer protegido e suas mensagens e conteúdos não vão durar pra sempre”.
Segundo a empresa, as mudanças vêm para promover a conexão por meio do conteúdo e não dos números. Talvez ocultar a quantidade de seguidores no Instagram talvez seja um passo em direção ao fim das “Métricas da Vaidade”.