O momento é de transformação para as marcas

As empresas passaram a entender que as escolhas que elas fazem agora repercutirão nas decisões de compra dos consumidores e nas decisões de consumo. A pandemia do coronavírus mudou o que as pessoas valorizam e o que os consumidores querem. Agora, a principal atenção, de acordo com o nosso estudo inédito, COVID-19 Mindset: Como os tempos de pandemia estão moldando os consumidores globais, é que novos benefícios e políticas tenham continuidade.

A pesquisa apresentou que os consumidores estão mais atentos a forma como as empresas tratam seus funcionários: 86% relatam que a pandemia mudou o valor essencial que os trabalhadores têm na sociedade e 32% pretendem comprar de marcas que cuidaram de seus funcionários durante a crise.

Para 68% dos entrevistados, a pandemia mudou o olhar sobre produtos e serviços que antes consideravam importantes, um fenômeno ainda mais difundido na China (86%) e na Itália (73%).

Para 63% dos funcionários, entrevistados pela pesquisa global, desejam que novos benefícios sejam oferecidos durante a pandemia e que eles sejam permanentes. E 71% encontrarão maneiras de continuar a apoiar os negócios, como optar pelo sistema de delivery (50%) ou pela realização de compromissos por telefone ou online (44%).

No Brasil, o levantamento da Córtex – consultoria parceira da FleishmanHillard, que analisou dados das mídias sociais e cobertura da imprensa para entendermos as mudanças de hábitos e costumes dos brasileiros – mostrou que as pessoas estão mostrando maior interesse por preparar refeições em casa.

A busca e acesso por sites de receitas cresceram significativamente no decorrer da pandemia. O acesso a esses sites cresceu 43,2% em relação a média dos últimos seis meses. O comportamento no consumo dessas informações é muito claro: 75,4% do acesso é por meio de pesquisas em sites de buscas. Em paralelo, os players de delivery de comida mostram alta de 39,9% em número de acessos no decorrer da crise, mais do que Farmácias (28,1%) e Supermercados (9,1%).

Com todos esses dados podemos avaliar que quanto maior a ameaça, econômica e social, mais importante é criar uma base de confiança com responsabilidade, transparência, atualizações frequentes e objetivos realistas. É necessário levar aos públicos ações inspiradas nos valores da companhia para toda a sociedade.